A judicialização da política

Da redação.


06/10/2020 08:34

Os últimos pleitos eleitorais a judicialização da política tem tido mais destaque do que as propostas propriamente dito. São ações de uma coligação contra a outra e aí os comentários de ruas e o tribunal das redes sociais julgam e condenam: Fulano não será candidato, ciclano está inelegível.

Se antes cada brasileiro era técnico de futebol agora as redes sociais deram autoridade para as pessoas serem advogados, promotores e juízes.

Ainda que nenhum, NE-NHUM, pedido de registro tenha sido julgado até o momento, comentários nos municípios entre os grupos rivais é como se já houvesse condenação.

Casos emblemáticos em Poço Redondo, Carira, Aparecida e outros municípios sergipanos dão a tônica da campanha até agora.

Por dever de Justiça e por respeito aos fatos, até p momento todos os candidatos estão aptos a disputarem o pleito. TODOS. Agora é bom esclarecer que o MP tem o direito de pedir as impugnação e o Juiz de primeiro grau julgar procedente ou improcedente. Ou seja, só fatos contados de forma incompleta dão a entender que já tem candidatura impugnada.

Nada disso. É bom aguardar o judiciário. E como estamos no Brasil, caso algum candidato perca em primeira instancia, cabe recurso em outras instâncias. Ou seja, muita coisa ainda para acontecer.


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