Filiação de Dr. Emerson turbina Federação na disputa pela Câmara de Vereadores


31/01/2024 15:27


por Daniel Rezende 

O recente anúncio da filiação do ex-vereador Dr. Emerson ao PCdoB trouxe um “gás extra” à Federação formada por PT, PCdoB e PV na disputa às vagas da Câmara de Vereadores de Aracaju (CMA) pelas eleições de 2024. Com um longo histórico político e militante, o médico chega para compor o quadro de pré-candidatos a vereador da chapa que contará com 25 nomes dos três partidos que compõem a Federação.

Emerson foi vereador em Aracaju por dois mandatos entre 2009 e 2016, quando saiu do PT e se filiou ao recém-criado partido Rede Sustentabilidade para disputar a Prefeitura Municipal. Obteve expressivos 23.190 votos e só ficou atrás dos “titãs” Edvaldo Nogueira, Valadares Filho e o então prefeito João Alves. Dali em diante, se candidatou ao Governo do Estado em 2018, obtendo 43.059 votos, e a deputado estadual pelo PSB em 2022, com 2.390 votos em Aracaju.

As faltas de mandato e de atuação política diária pesaram na queda eleitoral refletida em 2022, mas não sepultaram a história política do médico dermatologista. Ainda há um grupo muito coeso em torno de Emerson que acredita fielmente em uma votação que possa ultrapassar os 2 mil votos em 2024.

E aí é onde entra a tese do gás extra à chapa da Federação. Junto a Emerson, outros dois nomes se apresentam com potencial de atingir uma votação superior aos 2 mil votos. São eles o vereador Camilo Daniel (PT) e a professora Ivonete Cruz (PT). Esse é o quadro atual, mas nomes com potencial similar como o de Benária (filha do ex-vereador Rosalvo Alexandre), do vereador Elber Batalha e de Everton Souza começam a ser ventilados no PV. No PCdoB, Emerson ainda não tem companhias na disputa pela vereança, apesar da disposição da ex-presidente do Sindicato dos Bancários, Ivania Pereira em participar do pleito. Ela obteve 1.762 votos para deputada estadual em Aracaju e 2.644 em todo o estado.

Com potencial um pouco abaixo, mas ainda muito fortes, despontam outros nomes como os de Sissa Carvalho (PT), Manu Nascimento (PT), Jefferson Lima (PT), Professor Adelmo (PT), Joaquim Casaca de Couro (PV). Todos podem surpreender, mas por enquanto têm por parâmetro uma votação abaixo dos 2 mil.

Nessa atual montagem, com a participação ainda de candidatos estreantes e/ou com potencial menor, a tendência é a de que a chapa ultrapasse o coeficiente mínimo para eleger um e brigue para eleger outro. Confirmando-se a chegada dos nomes de peso do PV, a disputa passa a ser pela sobra que garantiria um terceiro eleito neste cenário.


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