Pesquisa registra “céu e inferno” de pré-candidatos em Aquidabã


02/03/2024 12:15

por Daniel Rezende

A primeira pesquisa do período pré-eleitoral em Aquidabã com registro no Tribunal Superior Eleitoral (nº 02624/2024) apontou cenários distintos para os dois pré-candidatos na disputa pela Prefeitura Municipal. Ana Helena (União Brasil) lidera com 46,84% contra 33,22% do ex-prefeito Euriquinho (PSD), sendo o segundo líder em rejeição, com 42,22% contra apenas 28,13% de Ana Helena.

A analogia do “céu e o inferno” é medida justamente pelo bom desempenho da pré-candidata que representa o projeto de sucessão do prefeito Dr. Mário Lucena (Republicanos) em comparação com a alta taxa de rejeição do ex-prefeito Euriquinho.

Os números refletem diversos pontos de vistas e opiniões, mas um recado está muito bem posto pelo eleitorado aquidabãense há pelo menos uma década: Não há mais espaço para retrocesso. E quando falamos em retrocesso não se trata de uma crítica ou de uma avaliação especificamente à pessoa pública ou privada de Euriquinho, com seus defeitos e virtudes particulares e nuances que envolvem a administração 2012/2016, mas sim no sentido de que o aquidabãense está firme na ideia da renovação política a partir de nomes jovens, leves e visionários.

Foi assim em 2016, quando o jovem médico Dr. Mário venceu o pleito com uma candidatura estreante e surpreendentes 8.853 votos, contra apenas 2.401 do seu adversário, Carlinhos. Em 2020 a população aprovou esse movimento de renovação e reelegeu Mário com mais de 8 mil votos novamente. Dois anos depois foi a vez do eleitorado consagrar a esposa de Mário, a também jovem médica Drª Lidiane Lucena (Republicanos) ao cargo de deputada estadual, com 6.638 votos só no município.

Há duas características principais que definem esse comportamento do povo de Aquidabã: O primeiro já foi mencionado a partir do desejo de renovação e continuidade desta renovação e o segundo é a boa avaliação da gestão de Mário Lucena. Para uma população acostumada com trabalhos medianos e “mais do mesmo”, a evolução administrativa empregada por Mário fez e faz a diferença. Há um volume de obras desde o primeiro ano de gestão, em 2017, que desencoraja qualquer adversário a implicar politicamente com o prefeito.

O maior exemplo disto está no próprio Euriquinho, que esteve aliado de Mário Lucena ao longo dos últimos anos e só tomou coragem em anunciar um rompimento no meio de 2023, provocando um movimento que pode ser considerado muito “tardio” para quem pretende seguir uma linha oposicionista. Afinal, que tipo de oposição será essa que só reconheceu os erros do seu adversário faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais?


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