Rodrigo Valadares vira manchete nacional por empregar parentes; Política de Fato já havia denunciado
Nesta segunda-feira, 14, o portal Metrópoles, de alcance nacional, publicou uma matéria evidenciando deputados federais que empregavam parentes em seus gabinetes. Entre os citados, está o sergipano Rodrigo Valadares (União Brasil), cuja denúncia já havia sido feita contra ele pelo próprio Política de Fato em 2024.
Segundo a matéria, Rodrigo empregou seu próprio primo em seu gabinete, desde março de 2023, que recebe um salário bruto de R$2,8mil.
A matéria ressalta que o ato é proibido por lei em relação a parentes até terceiro grau, constituindo prática de nepotismo. Logo, não há óbice legal em empregar o primo, que não corresponde ao grau de parentesco previsto legalmente.
No entanto, embora tenha respaldo legal, o deputado está sendo questionado pela moralidade do fato, uma vez que é um tanto quanto estranho usar a estrutura parlamentar para favorecer parentes.
O Política de Fato já havia mencionado, a cerca de um ano, a incoerência na forma como o deputado costuma administrar os espaços políticos, citando inclusive a nomeação do primo trazida na matéria em questão. Além disso, à época, trouxemos questionamentos acerca dos cargos ocupados pelo próprio Rodrigo e sua esposa, a vereadora Moana Valadares.
O portal reforça, ainda, que procurou o deputado para eventuais esclarecimentos e não obteve sucesso.
Rodrigo é deputado federal eleito em 2022 pelo União Brasil e se coloca publicamente como o pré-candidato de Bolsonaro a senador da República em 2026.
Por Redação Política de Fato
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