Luizinho propõe abordagem disruptiva e inclusão da pessoa com deficiência como “ativo do mercado de trabalho”

Antônio Luiz, nomeado como secretário da recém-criada Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, em Aracaju, concedeu entrevista ao Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, nesta terça-feira, 15. Luizinho, como é conhecido, reforçou o objetivo em poder atuar para possibilitar efetiva participação das pessoas com deficiência na sociedade e o enfrentamento às barreiras que impedem a inclusão.

O secretário destacou a criação de um política municipal para Pessoas com Deficiência.

“O que é que eu preciso de política pública para ser funcional na sociedade que eu vivo? Então vou dar exemplo clássico. Se a pessoa é usuária de cadeira de rodas, como é o meu caso, eu posso precisar, por exemplo, de um estacionamento mais próximo do meu destino. Então, vou a um mercado, vou a um shopping, uma empresa. Se tiver um estacionamento reservado para a pessoa com deficiência, é uma política pública que vai facilitar a minha vida e vai me dar mais funcionalidade”, explicou.

O objetivo, por meio desta política municipal, é possibilitar a individualização do trabalho para cada PCD. “A política pública é cirúrgica e específica para essa pessoa. Então, o que a gente pretende é enfrentar a barreira atitudinal, ligando de CID (Classificação Internacional de Doenças) para o CIF, que é a classificação de funcionalidade, e entregar a política pública personalizada para cada pessoa de acordo com a sua capacidade de oferecer serviço, de oferecer trabalho para a sociedade em que ela vive”, pontuou.

Luizinho também reforçou que visa a criação de plano para geração de empregos, os quais possam beneficiar pessoas com deficiência. Ele falou sobre a perspectiva do trabalho além de uma visão cotista.

“Nós traremos projetos do Viver sem limites II, mas de uma forma disruptiva. Não militaremos, não trabalharemos apenas por cota, mas sim por capacitação, formação, qualificação da pessoa com deficiência para que ela seja um ativo do mercado de trabalho importante. E para que o mercado de trabalho, quem irá contratar a pessoa pelas suas qualificações e pelo que ela tem a oferecer, ter serviço de produção, não só pelo simples fato de ser pessoa com deficiência”, afirmou.

Fonte: Fan F1

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