André e Edvaldo e o comportamento que afasta o povo da política


19/04/2025 13:16

A onda de ódio e de descredibilidade à política e aos políticos classificados “tradicionais” nunca esteve tão em alta. É resultado de um processo complexo que envolve desde uma comunicação agressiva dos veículos de imprensa à série de escândalos protagonizada pela classe política.

No meio termo entre esses dois polos está o comportamento fútil com que os políticos se destratam e se tratam com uma volatilidade tão intensa que confunde e enraivece a massa da população que acompanha a política “lá na ponta”.

O maior exemplo recente disso em Sergipe teve como protagonistas André Moura e Edvaldo Nogueira. Algozes declarados desde as eleições de 2024, a relação entre os dois ganhou novos contornos de tensão quando, na última semana, Moura foi à FAN FM abrir o berro contra o ex-prefeito de Aracaju. O tom ácido e rancoroso, porém, não se confirmou no primeiro encontro entre os dois apenas quatro dias depois: Sobraram abraços e sorrisos.

Quem acompanha a política de dentro para fora, sabe que, nos bastidores, não existe a guerra política propagada nas redes e nos veículos de comunicação, portanto naturaliza esse comportamento. Mas para a população apolítica, focada nos problemas sociais do seu dia-a-dia, fica uma sensação terrível de serem fantoches usados como massa de manobra.

No fundo, é isso mesmo que pensa boa parte da classe política a respeito da população: Gado loteado por curral e sedento pela ordem ou pela marcação à brasa na sua pele, tal qual um fazendeiro faz com seus animais.


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