Carminha Paiva destaca Dia Estadual da Mãe Atípica
A deputada Carminha Paiva (Republicanos) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) para destacar o Dia Nacional da Mãe Atípica celebrado nesta quarta-feira (7 de maio). A ação é comemorada por meio da Lei Estadual Lei nº 9.532/2024 de sua autoria.
A comemoração visa reconhecer e homenagear as mães que cuidam de filhos com necessidades especiais ou condições atípicas. Essa data é uma forma de valorizar o trabalho e a dedicação dessas mães, que enfrentam desafios diários na criação de seus filhos.
As mães atípicas é um termo usado para se referir a mães de filhos com deficiência, transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e/ou doenças raras e crônicas que exigem cuidados constantes ou diferentes dos considerados “típicos”.
A expressão surgiu para reconhecer os desafios únicos enfrentados por essas mães, como demandas emocionais e físicas intensas no cuidado diário; rotina repleta de terapias, consultas e adaptações; preocupações constantes com o futuro do filho; falta de apoio do Estado e, muitas vezes, da rede social; julgamentos ou incompreensão de pessoas que não vivem a mesma realidade.
“Como todas as mães, elas rompem rotinas, enfrentam barreiras e transformam dor em força. No entanto, essas mães se tornam terapeutas, educadoras, motoristas, enfermeiras, tudo ao mesmo. E mesmo com tantas atribuições, seguem enfrentando a falta de políticas públicas adequadas, de redes de apoio, de reconhecimento”, declarou.
Dados do IBGE
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde, estima-se que mais de 18 milhões de pessoas no Brasil vivem com algum tipo de deficiência e quase 70% dessas pessoas são cuidadas por suas mães.
“A criação desta lei em Sergipe é um passo simbólico e concreto no sentido de dar visibilidade a essas mães, além de chamar a atenção do Poder Público e da sociedade para a urgência de garantir direitos. Essa é uma luta por empatia, mas também por estrutura. Por saúde, educação inclusiva, assistência social, acessibilidade e respeito. Cada mãe atípica representa uma história de superação. Mas nenhuma delas deveria carregar esse peso sozinha. Nossa motivação foi justamente dar visibilidade a essas histórias reais, que precisam ser ouvidas, acolhidas e valorizadas. O Poder Público tem o dever de enxergar essas mães não apenas com sensibilidade, mas com políticas concretas de apoio’, finalizou a deputada Carminha Paiva.
Foto|: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese
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