Presidente responde a Emília, diz que Adema precisou “chamar o feito à ordem” e cobra fiscalização do município


20/05/2025 17:04

O presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) Carlos Anderson concedeu entrevista ao Jornal da Fan, da Rádio Fan FM, nesta terça-feira, 20, respondeu as falas da prefeita Emília Corrêa, feitas na segunda-feira, 18, durante entrega dos novos 19 ônibus. Na ocasião, Emília afirmou que a Adema atua com mais rigor em Aracaju do que no interior do estado.

“Eu fiquei sinceramente surpreso com as colocações da gestora, parece até que ela não quer que a gente fiscalize essa situação. E aí tem que se fazer justiça, porque a sociedade que pede por isso, então a Adema, não abre mão, primeiro, do papel essencial que ela desempenha, na questão de fiscalização de atividades que poluem ou que possam poluir o meio ambiente. O órgão não tem intenção de piorar, se assim fosse, a sensibilidade que ela pede que a Adema tenha, a gente não teria tido desde o início, porque quando ela coloca também que o serviço está regularizado, não está ainda, em função disso, de não ter o licenciamento completo em todos os caminhões. Essa sensibilidade solicitada, ela é notória porque a gente precisaria interditar todos os serviços desde o início da sua operação”, respondeu

Na entrevista, Carlos Anderson reforçou que a empresa Renova Ambiental segue atuando em Aracaju de forma irregular devido a ausência da licença ambiental. Além disso, ele cobrou atuação da gestão municipal no processo de fiscalização.

“Então, acho que mais sensibilidade do que isso, e aí eu nem chamo de sensibilidade, vou mudar a palavra, é a discricionaridade do órgão enquanto gestor ambiental, no sentido de que entender que se a gente não quer evitar o serviço totalmente, por não ter licenciamento ambiental desses caminhões, o prejuízo ameaçante, o prejuízo à sociedade seria muito maior. Então por isso que fico surpreso, é uma atividade que deveria estar sendo fiscalizada pela gestão municipal, pelo tomador de serviço que é a Emsurb, e a Adema teve que fazer, às vezes, o sentido de chamar o feito à ordem porque tinham caminhões que não tinham capacidade operacional de estar na rua”, pontuou.

Fonte: Fan F1


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