Entre vitoriosos e derrotados, Maurício Gentil foi a grata surpresa do Quinto Constitucional


20/11/2025 11:46

O editorial do Política de Fato se confirmou: o advogado, doutor, professor e ex-conselheiro federal da OAB, Maurício Gentil, de fato foi a peça que bagunçou o tabuleiro de xadrez do jogo do Quinto Constitucional. Com 2.005 votos, Maurício chegou à terceira colocação geral da disputa, perdendo apenas para os dois titãs Márcio Conrado e Fabiano.

Detentores de estruturas de campanha gigantescas, que polarizaram a eleição de maneira considerável, Márcio e Fabiano eram figurinhas carimbadas no pódio. Restava a dúvida somente daquele que comporia esse pódio com o terceiro lugar. E este acabou reservado para Maurício, que foi o penúltimo inscrito no processo eleitoral quando este já possuía mais de uma semana de andamento.

Vencendo a desconfiança e o movimento de invisibilização da sua candidatura, Gentil chegou à histórica marca com uma campanha estrategicamente bem montada, mas sem tempo hábil de visitar um escritório de advocacia sequer. Só não chegou à lista sêxtupla pela acertada política de cotas raciais e de PCD’s que abriu espaço para nomes menos votados, mas que representam uma diversidade necessária nos tribunais.

Foram 15 dias de campanha de ações estratégicas de marketing que impulsionaram as qualidades de Maurício e os apoios de ex-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tais como Clóvis Barbosa, Inácio Krauss, Cézar Brito e Henri Clay Andrade. Este último, por sinal, foi um dos principais articuladores da campanha e responsável pela energia que a campanha ganhou na sua reta final.

Ainda que não vitorioso na plenitude da palavra, Maurício Gentil saiu gigante do processo, se tornando um nome ainda mais respeitado e consagrado nos anais da história da advocacia sergipana.


Quer receber gratuitamente as principais notícias do Política de Fato no seu WhatsApp? Clique aqui.