Frente Parlamentar em Defesa dos Micro e Pequenos Empreendedores é lançada em Sergipe

Idealizada e presidida pela deputada estadual Diná Almeida (PODE), a Frente Parlamentar também servirá como mediadora de debates entre a sociedade civil.


11/11/2019 12:12

Com o objetivo de criar um ambiente mais harmonioso e propício para criação e manutenção de micro e pequenas empresas, foi lançada nesta quinta-feira, 07, na Sala de Comissões Dep. Guido Azevedo, na Assembleia Legislativa de Sergipe (ALESE), a Frente Parlamentar em Defesa dos Micro e Pequenos Empreendedores.

Idealizada e presidida pela deputada estadual Diná Almeida (PODE), a Frente Parlamentar também servirá como mediadora de debates entre a sociedade civil, classe empreendedora e o poder legislativo, na busca de políticas públicas e legislações que ofereçam mais segurança para o micro e pequeno empreendedor e também para o empreendedor individual. Segundo Diná, a Frente Parlamentar será bastante atuante. “Nossa Frente Parlamentar vem com uma grande responsabilidade que é a de fomentar um dos principais pilares da nossa economia que é o micro e pequeno negócio. Aqui partiremos para a ação!.Estaremos promovendo discussões, reuniões e debates a fim de criar um ambiente mais saudável para que mais empresas sejam criadas em Sergipe”, afirmou.

Paulo do Eirado, Diretor Superintendente do SEBRAE-SE e um dos três palestrantes da solenidade, levou dados sobre as micro e pequenas empresas em Sergipe e ressaltou a importância da Frente Parlamentar em um momento de crise financeira: “97% das empresas de Sergipe são micro e pequenas empresas, além dos empreendedores individuais, com impacto no PIB nacional na casa dos 30%. Uma Frente Parlamentar que venha para promover um ambiente mais sadio para a sustentabilidade e criação de novas empresas é uma iniciativa louvável! 53% dos empregos decorrem destas micro e pequenas empresas. São elas a verdadeira força motriz da economia brasileira.”, afirmou.

Para André Dórea, palestrante na solenidade e empreendedor do ramo da construção civil, o Brasil só não enfrenta uma crise financeira pior por causa das micro e pequenas empresas. “O micro e pequeno negócio criou 70 vezes mais empregos se comparado com as grandes e médias empresas no país nos últimos anos. Está mais do que claro que são
elas o nosso sustentáculo e as responsáveis por não estarmos enfrentando uma recessão ainda pior.”

Alex Souza, secretário da Junta Comercial de Sergipe e também palestrante no evento sugeriu que a Frente Parlamentar desenvolvesse atividades na área da educação. “Falta no Brasil investimentos educacionais com foco no empreendedorismo. Vemos isso em países da Europa e da América do Norte, que desde a escola ensinam e incentivam alunos a serem empresários, a terem o próprio negócio”, disse.

Marco Pinheiro, Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe e Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE-SE elogiou a criação da Frente Parlamentar e lembrou que os pequenos empreendedores e empreendedores individuais precisam de apoio e proteção para enfrentar a grande burocratização no processo de abertura e regularização de um negócio no Brasil. “Temos mais de 300 mil desempregados em Sergipe e mais de 13 milhões no Brasil. A deputada Diná Almeida está de parabéns por criar a Frente Parlamentar para defender àqueles que geram a maior parte dos empregos no país que são os micro e pequenos empresários. Hoje quem quer empreender encontra uma grande dificuldade na burocracia existente. Tanto na concessão de licenças, alvarás e em outros aspectos legais. É preciso implementar a lei geral da pequena empresa para fomentar a economia do país”, ressaltou.

Os deputados Kitty Lima e Doutor Samuel Carvalho, ambos do partido Cidadania, reafirmaram o compromisso e deixaram o mandato a disposição da Frente Parlamentar. Georgeo Passos, também do Cidadania e 1º Secretário da Frente Parlamentar lembrou que, com leis que protegem o micro e pequeno empresário, a economia avançará. “A iniciativa privada tem um grande protagonismo a ser cumprido em nosso estado. Esses micro e pequenos empreendedores com certeza se bem tratados, e se tiverem uma legislação e uma oportunidade de qualificá-los, farão com que nossas cidades cresçam e gerem emprego e renda”.

Fonte: ALESE.


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