Prefeito justifica “Onda Lula” para derrota eleitoral em Porto da Folha
MIguel de Dr. Marco alfinetou a oposição e disse que lideranças não conseguiram manter "nivelamento político"
por Daniel Rezende
O Prefeito de Porto da Folha, Miguel de Dr. Marco (PSD), respondeu ao artigo publicado na última segunda-feira, 29, em que o PolíticadeFato analisa como negativo politicamente para o prefeito o resultado do governador eleito Fábio Mitidieri (PSD) no 2º turno das Eleições 2022. Fugindo da linha narrada no artigo anterior, Miguel credenciou a derrota como parte de um movimento em apoio a Lula na região do Alto Sertão que conseguiu vincular a imagem do presidente eleito ao candidato e senador Rogério Carvalho (PT).
“Porto da Folha não é diferente dos outros municípios do Sertão que tiveram uma perda por conta da adesão do sertão a Lula e o 13. Isso não pode ser vinculado à eleição municipal [...] Porto da Folha foi o município que perdeu com a menor diferença entre esses da região”, justificou Miguel
O prefeito apontou resultados positivos do 1º turno para comprovar que a sua liderança política permanece inabalável. Um exemplo abordado pelo jovem prefeito é o resultado dado ao deputado estadual reeleito, Jefferson Andrade (PSD), cuja votação em Porto da Folha foi a maior que recebeu em todo o estado.
“Se fossem questões politicas de força da oposição, no município de Porto da Folha o deputado estadual que eu votei não teria conseguido o dobro de votos em relação ao segundo [...] O estadual Jefferson Andrade teve a maior votação em municípios aqui em Porto da Folha. O federal Thiago de Joaldo também teve 4.608 votos, número 5x maior que o candidato da oposição”, garantiu.
A entrevista também contou com uma alfinetada do prefeito às lideranças de oposição. Segundo ele, o grupo que conta com dois ex-prefeitos e dois vereadores amargou resultados negativos, “[Os resultados] mostram o compromisso que tenho com a gestão e com o povo. O desconforto está ocorrendo é com a oposição, que não conseguiu manter nem um nivelamento político”, concluiu.
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