Crescimento de Chicão Almeida gera incômodo no “supergrupo” de Boquim

Em enquetes produzidas em redes sociais, é possível ver Chicão muito bem posicionado quando a discussão é polarizada entre agrupamento do suplente de senador e tio do governador, Jorge Mitidieri e o agrupamento petista liderado por Chicão.


28/02/2023 18:44

O vice-prefeito de Boquim, Chicão Almeida (PT), tem começado a incomodar o amplo grupo que hoje administra o município conhecido como “Terra da Laranja”. Desde que foi escanteado pelo atual prefeito Eraldo (PSD), o petista tem trabalhado em silêncio e mostrado uma força política que pode se fortalecer ainda mais visando a disputa pela prefeitura em 2024.

Em enquetes produzidas em redes sociais, é possível ver Chicão muito bem posicionado quando a discussão é polarizada entre agrupamento do suplente de senador e tio do governador, Jorge Mitidieri e o agrupamento petista liderado por Chicão.

Como o atual prefeito Eraldo vem do seu segundo mandato e não pode disputar a reeleição, as rédeas do grupo devem passar para os Mitidieri, que possuem ampla força política no estado e na região. Mesmo a contragosto do prefeito, a decisão pela disputa deve mesmo ficar sob a tutela da família, que estuda lançar Jorge ou o médico e atual superintendente do Ipesaúde, Cláudio Mitidieri.

Do outro lado, Chicão começa a colher os louros de uma péssima e centralizadora segunda gestão de Eraldo em Boquim. O prefeito resolveu agir por conta própria a partir da vitória em 2020, exercendo uma espécie de ato de autoafirmação política, típica de lideranças que sofrem com síndrome de inferioridade e não suportam opiniões construtivas e necessárias ao seu redor.

Nesta crise particular de Eraldo, Chicão foi um dos nomes próximos que mais sofreu com o escanteamento político, chegando ao ponto de não ter nenhum cargo indicado na gestão, mesmo sendo vice-prefeito pelo segundo mandato consecutivo.

Consolidando-se como principal nome de oposição e porta-voz das políticas públicas do Governo Lula, do ministro Márcio Macedo (PT), da secretária nacional de Renda e Cidadania, Eliane Aquino (PT) e do primeiro-secretário do Senado, Rogério Carvalho (PT), Chicão caminha a passos largos para não somente incomodar, mas chegar em 2024 com chances reais de derrotar o supergrupo apelidado como “Agrupamento Golias”.


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