Sukita garante pré-candidatura em Capela e mostra nova versão: “Sem ódio e sem rancor”
Em uma curta entrevista ao Política de Fato, Manoel Sukita fez declarações polêmicas -como de costume-, mas mostrou uma versão serena, de alguém que apanhou da vida, mas diz ter aprendido com os erros para voltar a fazer o que mais gosta: Servir ao povo p
por Daniel Rezende
Folclórico talvez seja uma palavra que se apequene diante de tantos adjetivos que podem ser atribuídos ao dono da entrevista desta quarta-feira, 8, no Política de Fato. Manoel Sukita já foi apelidado e adjetivado de diversas alcunhas, sejam positivas ou negativas, mas ninguém nunca conseguiu negar que tudo o que faz, faz com barulho e repercussão gigantes.
Desde que deixou a Prefeitura de Capela ao fim de 2012, não ocupa nenhum cargo eletivo. Chegou a ser secretário de obras da gestão da sua ex-esposa Silvany Mamlak (PSC), tentou três eleições, sendo uma para deputado estadual, outra para deputado federal e mais uma para prefeito de Japaratuba e nas três se viu às barras da justiça.
Na primeira, ganhou, mas não levou após entrar em litígio com o seu partido PSB, mesmo com estrondosos 33 mil votos. Na segunda, perdeu com 16.316 votos em uma eleição que precisou abandonar pela metade após ser preso pela Polícia Federal. Não havia dúvidas de que se estivesse solto, despontaria entre os candidatos eleitos naquele pleito. Na terceira não teve sua votação contabilizada também devido a problemas jurídicos no registro da sua candidatura.
Hoje, considerado mais maduro e numa versão “paz e amor”, o político se prepara para uma candidatura a prefeito de Capela e garante que está “sem ódio e sem rancor, mais experiente e pronto para fazer Capela voltar a ser princesa, transformando-a no melhor lugar para se viver em Sergipe novamente”.
A curta entrevista ao Política de Fato traz um Manoel Sukita de declarações polêmicas -como de costume-, mas mostrando uma versão serena, de alguém que alega ter apanhado da vida, mas diz ter aprendido com os erros para voltar a fazer o que mais gosta: Servir ao povo por meio da política.
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POLÍTICA DE FATO – A sua pré-candidatura a prefeito de Capela está confirmada? Se sim, o que dizem os advogados que o assessoram? Ela possui legitimidade?
R: Sim. A nossa pré-candidatura é legítima e os nossos advogados nos dão segurança e tranquilidade total.
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POLÍTICA DE FATO – Como você tem avaliado a gestão da prefeita Silvany Mamlak?
R: É Uma gestão pífia, totalmente desconectada com a população e as suas necessidades. É o verdadeiro sepulcro caiado sergipano. Nas redes sociais é só fitas e rendas, mas quando você vai ver a realidade do povo é Deus me defenda. Essa administração só trouxe até hoje destruição e atraso para Capela.
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POLÍTICA DE FATO – Seu projeto político hoje conta com os apoios de quais partidos e lideranças no município?
R: Somos PT e estamos construindo alianças com todas as lideranças e partidos que compõem a oposição.
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POLÍTICA DE FATO – Tendo em vista a importante tarefa desempenhada por ela nas últimas eleições, de que forma se dará o papel de Clara Sukita em um pleito com Sukita candidato? Ela também pretende se lançar a vereadora?
R: Clara é fundamental para a nossa eleição e, certamente, irá nos apoiar. A questão de vereadora, lá na frente, no momento certo, vamos analisar com o grupo a necessidade de ela ser candidata para oxigenar e ampliar o coeficiente eleitoral e conquistar mais cadeiras na Câmara.
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POLÍTICA DE FATO – O que os capelenses e os sergipanos podem esperar de Sukita depois de ter enfrentado tantos percalços na sua vida pública e particular?
R: Um Sukita mais sofrido, mais calejado, porém, sem ódio e sem rancor, mais experiente e pronto para fazer Capela voltar a ser princesa, transformando-a no melhor lugar para se viver em Sergipe novamente.
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