Centrais sindicais protestam em Aracaju por juros baixos e mais emprego

Foto: CUT Sergipe/Divulgação

Na porta do Banco do Brasil na Pça General Valadão, Centro de Aracaju, na manhã desta terça-feira, dia 21 de março, as centrais sindicais protestaram por juros baixos para que o Brasil possa gerar emprego e renda.

A manifestação aconteceu durante a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em Brasília, enquanto os membros do comitê discutem as taxas de juros básica Selic.

Aqui em Sergipe, os dirigentes da CUT, Ivônia Aparecida Ferreira, Quitéria Santos, Ângela Melo, José Rafael e Jairo de Jesus participaram do protesto, a exemplo das manifestações que aconteceram em todo o território nacional em frente às unidades do Banco Central.

A manifestação nacional combate os preços altos e os juros exorbitantes que massacram a população brasileira todos os dias. As trabalhadoras e trabalhadores estão nas ruas para dizer: basta de pagar juros altos.

O vendedor Givaldo Ferreira estava em frente ao Banco do Brasil vendo o protesto. “O Brasil com juros mais baixos seria um País com mais igualdade e mais facilidades para todos que trabalham para colocar o seu pão na mesa. Fica um pouco mais difícil com esses juros altos, abusivos. Você trabalha tanto o mês todinho e tem dificuldade até para ter a alimentação todos os dias”, declarou o trabalhador em apoio à manifestação.

A vice-presidenta da CUT Ivônia Ferreira alertou durante o protesto que o Brasil tem a taxa de juros mais alta do mundo. "Isso só serve para dar mais lucro para quem já é rico, os especuladores que não investem na produção. Não queremos esta política monetária. Precisamos de emprego e renda. O que está em jogo é a fome, a miséria e a vida do povo. Exigimos taxa de juros baixa para o Brasil crescer e a população se libertar de suas dívidas".

por Iracema Corso/Ascom CUT-SE

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