Indicação para o TCE reconduz protagonismo de Belivaldo
Quem bancou a informação de que o ex-governador Belivaldo Chagas (PSD) cairia no ostracismo rapidamente, se deu mal. Se deu mal também quem apostou que o governador Fábio Mitidieri (PSD) não cumpriria com o acordo firmado lá atrás para a indicação do genro de Belivaldo, Felizola Filho, para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SE).
Fábio Mitidieri anunciou e, sem surpresas, Felizola chegará ao cargo, pois certamente será abençoado pela “Bancada do Amém” da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe. Até aí tudo normal.
Mas o que começa a pegar nessa história são as pretensões prematuras de Belivaldo ao cargo de prefeito de Aracaju. Pela primeira vez, o ex-governador começou a tocar neste assunto e não foi em vão. Aliás, nada na política é em vão.
Poucos aliados e membros da imprensa esperavam por esse movimento, mas a competente jornalista Gleice Queiroz já cantava essa pedra em meados de janeiro deste ano: Belivaldo parece mesmo animado e quer ser recompensado pelo desgaste que sofreu para deixar as contas do estado em dia a partir da indicação do seu nome para a disputa em Aracaju.
Se terá sucesso nessa empreitada, é difícil de prever. Na política pequenos movimentos geram grandes mudanças. Mas o fortalecimento da sua base política com a chegada de Felizola ao tribunal mostra a pavimentação de um caminho que pode ser incontornável, principalmente pelos fracos candidatos postos até o momento na disputa.
Pela base governista: Zezinho Sobral, Luiz Roberto, Waneska Barbosa, Fabiano Oliveira, Nitinho Vitalle, Katarina Feitosa não empolgam e podem ceder facilmente à pressão do Clã Chagas.
Redação Política de Fato
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