Rogério Carvalho celebra nova política de preços da Petrobras e relembra luta na criação de projeto sobre valores de combustíveis no País


16/05/2023 16:14

O senador Rogério Carvalho (PT/SE) comemorou, nesta terça-feira, 16, a nova política de preços e o fim da paridade de importação da Petrobras. Durante reunião na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o petista destacou que a medida “trata-se de uma vitória do nosso mandato, que trouxe, com pioneirismo, essa discussão para o âmbito do Congresso Nacional”.

Carvalho lembrou que, em abril de 2021, em razão dos elevados preços dos combustíveis, apresentou no Senado Federal, o Projeto nº 1472, que estabelecia novas diretrizes para a política preços de combustíveis derivados de petróleo, e determinava que as cotações deveriam levar em consideração os custos internos de produção. “Dessa forma, propus uma maneira de baixar os preços dos combustíveis derivados de petróleo, uma vez que os valores seriam conformados a partir dos custos”, comentou.

“Com dados, expus que, naquela ocasião, o Brasil refinava 100% da gasolina aqui e pelo fato de o petróleo ser nosso, não fazia sentido termos preços variando integralmente em dólar, penalizando o povo, enquanto a Petrobras distribuía dividendos bilionários aos acionistas privados”, revelou.

Diante disso, continuou Rogério, coube ao então senador Jean Paul Prates, hoje presidente da Petrobras, apresentar o relatório pela aprovação do projeto, na forma de substitutivo. “O substitutivo foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos em 7 de dezembro de 2021, e no plenário do Senado Federal em 10 de março de 2022”, recordou.

“Ainda que não tenha sido aprovado na Câmara dos Deputados, naquele momento, o nosso projeto pautou as discussões durante a corrida presidencial e, com base em nossa proposta, o Presidente Lula comprometeu-se, diversas vezes, na campanha eleitoral de 2022, a ‘abrasileirar’ os preços dos combustíveis. E é essa mudança, que sonhamos em 2021, que estamos vendo agora”, celebrou.

Política de preços justa e humana

O 1º Secretário do Senado Federal ainda destacou que, com essa nova medida, a Petrobras terá, a partir de agora, “uma política de preços mais justa e mais humana, em benefício de todo o povo brasileiro”.

“Será fundamental que a gente promova esse avanço na redeinxação da economia brasileira que foi retomada com essa nova política de paridade de preço de importação que não é o preço do petróleo internacional ou o preço da gasolina, é o preço com os impostos já internalizados”, afirmou.

Ele também acrescentou que, dessa forma, não haverá mais aumento no custo para os mais pobre. “Porque transportar um quilo de feijão, proporcionalmente, é muito caro pelo peso e pelo valor agregado ao quilograma. Então, pobres acabam pagando mais caro, pois a inflação ficou mais cara, principalmente para a população mais carente do país neste período em que o preço dos combustíveis foi às alturas. Com essa nova medida, agora, teremos um maior equilíbrio na economia e, consequentemente, mais emprego e mais comida na mesa do povo brasileiro”, contextualizou.

Fonte: Assessoria de Comunicação 
Foto: Daniel Gomes

 


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