Edvaldo Nogueira responde sugestão de aliança ao PT: “Vou pensar”
Se nas entrelinhas o gestor quis deixar a ideia de reaproximação a partir do diálogo que tem buscado com Márcio, será uma grande surpresa
O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) deu importantes pistas do que ele e seu agrupamento pensam sobre a sucessão do seu mandato em Aracaju. Em entrevista à Fan FM, o gestor analisou a fala do vereador e seu aliado, professor Bitencourt (PDT), que sugeriu uma reaproximação com o Partido dos Trabalhadores (PT), e disse que irá pensar sobre a possibilidade.
“Tudo é possível. A vida política é assim, ela permite ruptura, alianças [...] É uma ideia respeitável e é um direito democrático do vereador Bitencourt”, disse Edvaldo Nogueira, que afirmou não saber da sugestão feita pelo vereador em entrevista à mesma emissora no dia anterior.
Na ocasião, Bitencourt afirmou que a proposta é uma posição individual, mas justificável por ser uma importante ampliação do agrupamento com um partido que sempre foi aliado.
Edvaldo concedeu a entrevista diretamente de Brasília, onde participa de discussões relacionadas à Fundação Nacional dos Prefeitos (FNP), entidade da qual é presidente. Por estar imerso nos debates em outro estado, o prefeito justificou que não acompanhou o noticiário sergipano e por isso não sabia da proposta feita pelo seu líder na Câmara de Vereadores.
Mesmo negando saber previamente, Edvaldo deixou pistas que potencializam o que analistas políticos vêm afirmando há algum tempo: Existe uma articulação para a aproximação entre Edvaldo e PT visando as eleições de 2024. É nítido que existe um interesse, principalmente do prefeito pedetista, para essa aproximação. Falta combinar com as diferentes tendências do PT, que até o momento não suscitaram esse debate.
Na entrevista, o prefeito chega a citar a relação que tem com Márcio Macedo na busca por recursos federais. Se nas entrelinhas o gestor quis deixar a ideia de reaproximação a partir do diálogo que tem buscado com Márcio, será uma grande surpresa, tendo em vista que Macedo foi o grande pivô do rompimento entre PT e PDT em 2020, quando o hoje ministro decidiu ser candidato ao cargo de prefeito e promoveu o afastamento do bloco governista.
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