Escolha de Silvany por Rodrigo Sobral é alvo de rejeição em Capela
A escolha provocou reações diversas no município, mas a maior parte delas está ligada à rejeição que Sobral carrega
A prefeita de Capela, Silvany Mamlak (PSC), prometeu anunciar o nome daquele que seria o pré-candidato à sua sucessão na Sarandaia (Tradicional celebração que dá início aos festejos juninos na cidade). Acabou cumprindo antes do prometido e informou o nome do vice-prefeito de General Maynard e secretário de Obras em Capela, Rodrigo Sobral (PSC), no dia 29 de maio em uma reunião com lideranças do seu agrupamento.
A escolha provocou reações diversas no município, mas a maior parte delas está ligada à rejeição que Sobral carrega. Homem de confiança do deputado estadual Cristiano Cavalcante (UB), Rodrigo é vice-prefeito de General sob a indicação do deputado, mas abandonou sua carreira política no município para gerir a Secretaria Municipal de Obras de Capela desde 2020.
Na cidade em que é atual vice-prefeito, a rejeição também beira percentuais assustadores. É que o povo se sentiu traído pela sua decisão de migrar integralmente para Capela logo após as eleições. Ele até ensaiou uma pré-candidatura a prefeito por lá, mas quando foi sinalizada a possibilidade de se lançar em Capela, rapidamente esfriou. Coincidência ou não, a diferença entre os orçamentos dos dois municípios é astronômica com Capela tendo uma larga vantagem.
Recém-chegado ao município de Capela, ele é tido como um desconhecido para a população e carrega a pecha de ser um nome imposto por Cristiano para continuar ditando os rumos da cidade conhecida como “Princesa dos Tabuleiros”.
Internamente, a escolha por Rodrigo Sobral não foi bem-vista. A expectativa era a de que o atual vice-prefeito Toninho Arimatea (PSC) fosse o escolhido. Existia um acordo datado em 2020, quando da junção entre Arimatea e Silvany, para que o vice-prefeito a sucedesse no pleito seguinte. No fim das contas, prevaleceu o desejo de Cristiano Cavalcante, que não via em Toninho a figura de alguém confiável para a manutenção dos seus desejos em Capela.
Há quem diga que o vice-prefeito não ficou nada satisfeito com a notícia, mas que fingiu acatá-la enquanto aguarda o desenrolar das próximas páginas da política capelense. Um rompimento não está descartado e a possibilidade de fragmentação do grupo é um pesadelo que paira a cabeça dos Cavalcante.
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