Cristiano Cavalcante e o novo capítulo da série: Prepotência e Intimidação

Não faltam polêmicas na curta carreira política do deputado estadual e líder do Governo Fábio na Alese, Cristiano Cavalcante (União Brasil), e o denominador comum poderia ser resumido em uma série: “Prepotência e Intimidação: A trajetória de Cristiano”. Dessa vez o alvo da “metralhadora” do deputado foi o secretário de Desenvolvimento Econômico de Rosário do Catete, Wagner Quintela.

O deputado menosprezou o secretário em entrevista à Sim FM e mostrou a sua habitual arrogância ao argumentar, em tom de deboche, que para discutir com ele, o secretário deveria se candidatar a deputado estadual.

Mas, calma lá... Para quem não entendeu o cerne da polêmica, eis a explicação: Na última semana a Alese aprovou um PL que apura o Valor Fiscal Adicional (VAF) entre os municípios e muda a regra de distribuição da receita de arrecadação do ICMS. O PL contou com uma emenda aditiva de Cristiano, a qual estabelece a distribuição proporcional da arrecadação entre cidades em que há exploração mineral, a exemplo de Rosário, Japaratuba, Carmópolis e Capela. Em suma: Rosário foi prejudicada com a perda do percentual de arrecadação e terá uma receita menor para gerir o município.

Era de se esperar que o prefeito César Rezende (PSC) reagisse de forma contrária, bem como seus auxiliares, a exemplo do secretário. O que não se esperava era a reação desproporcional de Cristiano ao ir para o rádio e dizer, entre os tantos absurdos, a pragmática frase: “Não posso estar ouvindo conversa fiada de um cara que não tem mandato nem de vereador” e com o seguinte complemento: “O que Wagner fala eu desprezo, os cinquenta e cem votos que ele tem lá em Rosário para dar a alguém ele dá a quem quiser lá”.

Não estranhe se, em dentro de algumas horas, o parlamentar subir um vídeo nas suas redes argumentando que “Ora, não foi bem assim”, “Veja bem”, “Quem me conhece sabe”, como no episódio de imitação do Silvio Santos em Ilha das Flores.

Calma lá, Cristiano. O senhor “está” deputado hoje e o mandato tem duração curta de quatro anos. Em 2026 a população julgará esse período e lembrará de cada uma das suas peripécias.

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