Zete enfrenta machismo e delírios da oposição, mas não fraqueja na disputa em Gararu
por Daniel Rezende
Desde que foi eleita com uma surpreendente vitória por pouco mais de 200 votos de diferença em 2020, a prefeita de Gararu, Zete de Janjão (PSD), enfrenta as mais variadas adversidades na condução do município. Além da escassez de recursos que Gararu e a maior parte dos municípios sergipanos enfrentam e que precisam ser enfrentados com criatividade e muito trabalho, o machismo e misoginia se mostram frequentes na rotina da gestora pessedista.
Bastou o primeiro ato administrativo de nomeação do seu secretariado para as primeiras alegações surgirem: “Ela não vai mandar em nada”; “Vai ser uma marionete nas mãos dos sobrinhos”; “Não vai dar uma canetada sem pedir autorização”. Esses e outros chavões passaram a ser proliferados covardemente desde o primeiro dia de administração, sem que qualquer atitude da prefeita tivesse dado mostras de que isso aconteceria. Ou seja: Já havia ali uma missa muito bem encomendada para durar e desgastar todo um mandato.
Por óbvio, a prefeita possui um núcleo de conselheiros e pessoas de confiança que a ajudam a superar as adversidades e a conseguir os êxitos que até aqui já foram alcançados pela gestão. Nada diferente do que qualquer governo municipal, estadual ou federal em todo o mundo o faz. Mas por que essa implicância somente com Zete de Janjão?
Além de tudo, há uma forte incoerência argumentativa da oposição e dos veículos de comunicação que dão voz a essa mesma oposição que anteriormente estava aliada à ex-prefeita Elizabeth, uma candidata indicada pelo seu ex-marido Chico do Povo. Essa mesma oposição a Zete não via nenhum tipo de problema no fato de que a ex-prefeita tinha como principal conselheiro o seu marido. Está muito claro que essa mesma oposição engolia a seco uma mulher no comando pelas benesses que a aproximação com ela os garantia naquele período.
Mas não se enganem, o machismo e a misoginia sempre estiveram presentes ali, mas a relação de “toma lá, dá cá” era muito conveniente para que qualquer demonstração saísse do privado para o público contra Elizabeth.
Por certo, esse brutal tratamento pouco tem surtido efeito na mente do eleitorado gararuense. As mais variadas pesquisas mostram uma liderança inconteste da pré-candidata à reeleição nos diferentes cenários, contra personagem rompido recentemente ou não, contra ex-prefeito ou ex-prefeita, ou contra papagaio, gato ou cachorro.
Com os delírios ficando no campo dos delírios, o que há de concreto mesmo é um cenário cada vez mais uniforme e pavimentado para uma exitosa campanha.
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