Zete enfrenta machismo e delírios da oposição, mas não fraqueja na disputa em Gararu


07/03/2024 17:31

por Daniel Rezende 

Desde que foi eleita com uma surpreendente vitória por pouco mais de 200 votos de diferença em 2020, a prefeita de Gararu, Zete de Janjão (PSD), enfrenta as mais variadas adversidades na condução do município. Além da escassez de recursos que Gararu e a maior parte dos municípios sergipanos enfrentam e que precisam ser enfrentados com criatividade e muito trabalho, o machismo e misoginia se mostram frequentes na rotina da gestora pessedista. 

Bastou o primeiro ato administrativo de nomeação do seu secretariado para as primeiras alegações surgirem: “Ela não vai mandar em nada”; “Vai ser uma marionete nas mãos dos sobrinhos”; “Não vai dar uma canetada sem pedir autorização”. Esses e outros chavões passaram a ser proliferados covardemente desde o primeiro dia de administração, sem que qualquer atitude da prefeita tivesse dado mostras de que isso aconteceria. Ou seja: Já havia ali uma missa muito bem encomendada para durar e desgastar todo um mandato. 

Por óbvio, a prefeita possui um núcleo de conselheiros e pessoas de confiança que a ajudam a superar as adversidades e a conseguir os êxitos que até aqui já foram alcançados pela gestão. Nada diferente do que qualquer governo municipal, estadual ou federal em todo o mundo o faz. Mas por que essa implicância somente com Zete de Janjão?

Além de tudo, há uma forte incoerência argumentativa da oposição e dos veículos de comunicação que dão voz a essa mesma oposição que anteriormente estava aliada à ex-prefeita Elizabeth, uma candidata indicada pelo seu ex-marido Chico do Povo. Essa mesma oposição a Zete não via nenhum tipo de problema no fato de que a ex-prefeita tinha como principal conselheiro o seu marido. Está muito claro que essa mesma oposição engolia a seco uma mulher no comando pelas benesses que a aproximação com ela os garantia naquele período. 

Mas não se enganem, o machismo e a misoginia sempre estiveram presentes ali, mas a relação de “toma lá, dá cá” era muito conveniente para que qualquer demonstração saísse do privado para o público contra Elizabeth. 

Por certo, esse brutal tratamento pouco tem surtido efeito na mente do eleitorado gararuense. As mais variadas pesquisas mostram uma liderança inconteste da pré-candidata à reeleição nos diferentes cenários, contra personagem rompido recentemente ou não, contra ex-prefeito ou ex-prefeita, ou contra papagaio, gato ou cachorro. 

Com os delírios ficando no campo dos delírios, o que há de concreto mesmo é um cenário cada vez mais uniforme e pavimentado para uma exitosa campanha.


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