Tentativa de pressão da Torre a Emília sai pela culatra e evidencia desgaste da empresa
Da Redação Política de Fato
O vazamento da informação de um aviso prévio a mais de mil trabalhadores da Torre Empreendimentos pegou a população aracajuana de surpresa. Especial e obviamente, os mais assustados foram os funcionários da empresa contratada para a coleta de lixo da capital sergipana. Porém, o susto da notícia inicial passou e o que restou foi uma sensação nítida de desconfiança e indiferença da população.
Ora, se há um aviso prévio em andamento, por que este não foi comunicado diretamente aos funcionários? O que há em andamento neste momento é apenas uma espécie de “aviso de aviso-prévio”. Ironias à parte, o contexto de início de gestão da prefeita Emília Corrêa (PL) e a aproximação do fim do contrato junto à Empresa Municipal de Serviços Públicos (Emsurb) trazem tons duvidosos às pretensões da empresa.
O que ficou na cabeça da população é que houve uma espécie de chantagem da empresa para incentivar uma pressão popular e insurreição dessas 1.300 famílias contra a Gestão Emília e à própria Emília, individualmente.
Essa não é a primeira manobra política da empresa com vistas a manter o seu contrato junto ao Poder Público. Em dezembro de 2024 a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) apresentou comprovantes dos pagamentos dos últimos três meses daquele ano, mas ainda assim a empresa anunciou a interrupção abrupta do serviço de coleta de lixo. Resultado? O povo aracajuano virou o ano com uma “lapa” de lixo acumulada nas suas portas.
A prova da indiferença da população e dos próprios funcionários da empresa ficou evidente na manhã desta terça-feira, 21, quando a repórter do Jornal da Fan, Magna Santana, entrevistou alguns trabalhadores na frente da Sede da Torre e os presentes fizeram pouco caso da notícia. Um dos populares, de maneira muito lúcida, disse já estar acostumado com esse tipo de pressão.
Juízo, Torre! Juízo...
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