PT terá a versão de João Daniel mais fortalecida dos últimos anos em 2026


12/03/2025 07:30

 

Trabalhando quase que silenciosamente, mas de forma muito efetiva com diálogo e investimentos na sua base desde a sua primeira vitória para deputado estadual em 2010, o deputado federal João Daniel (PT) viverá a sua versão política mais fortalecida desde o princípio da sua carreira política. 

Independente de quem venha formar a chapa petista para deputado federal, João Daniel deverá ser o protagonista da disputa. A maior prova estatística/científica disso é o retrospecto eleitoral do petista e a segunda é o espaço construído pelo deputado junto ao Governo Federal como resultado da sua lealdade ideológica e partidária ao longo dos anos e na bancada governista da Câmara. 

Em 2014, Daniel foi eleito pela primeira vez deputado federal com 52.959 votos; Em 2018, 59.933, e em 2022: 68.969 votos dos sergipanos que aprovaram seu mandato.

Falando em termos de espaço no Governo Federal, João hoje tem indicações na Superintendência do Ministério e na direção do INCRA (Importante órgão de controle e implantação da reforma agrária no país). Além disso, no mesmo INCRA, a nível nacional, João tem a indicação da sergipana Rose Rodrigues em uma das principais diretorias.

Para além dos números, é preciso frisar a sua presença constante nas bases, principalmente do interior. Incansável, ele não deixa de marcar presença ao menos três vezes da semana em alguma cidade, povoado ou assentamento.

Por último e não menos importante, João Daniel tem hoje uma potência como seu principal apoiador e ele se chama Camilo Daniel, vereador e filho de João. Eleito com quase quatro mil votos (3.849), ele é tido como o maior representante da transição dos antigos quadros para as novas lideranças do PT, devendo ser eleito o próximo presidente do diretório do partido em Aracaju. Não há porquê duvidar que este possa vir a ser, nos próximos anos, um quadro de relevância estadual.

Com todas essas armas, enfrentar João Daniel em um pleito eleitoral será difícil, mas ao mesmo tempo os seus correligionários de chapa terão ao lado uma potência que poderá contaminar a coligação, levando-a a eleger mais de um nome petista.


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