Desesperado, Valmir força reaproximação constrangedora com Emilia
Especialista em narrativas, Valmir consolida nova construção, agora, para cima da prefeita aracajuana
Da Redação Política de Fato
A quinta-feira, 29, contou com um elemento que agitou levemente os bastidores da política sergipana a partir da foto registrada entre os prefeitos de Aracaju e de Itabaiana, Emília Corrêa e Valmir de Francisquinho, ambos do PL. Sob a intenção de convidar a prefeita para a Festa do Caminhoneiro, tradicional festejo do município de Itabaiana, o itabaianense levou uma “lembrancinha” e aproveitou para posar para as redes.
Mas a pergunta que se firmou nos bastidores e nas mentes que acompanham a política sergipana não poderia ser outra: Esse abraço simboliza uma retomada de união ou se trata de uma mera formalidade? Ou ainda: Será uma tentativa força do prefeito itabaianense de se reaproximar da prefeita “na tora”, como se diz na própria Itabaiana, terra de Francisquinho.
Política de Fato não tem dúvidas quanto à terceira opção. Cada vez mais isolado na política sergipana, Valmir quer uma reaproximação a todo custo. Faz menos de uma semana que o mandatário usou um podcast para bradar insatisfação com a colega de partido, afirmando que nunca recebeu um “obrigado” pela sua atuação no segundo turno da campanha na capital.
Feito isso, aparece com um sorriso amarelo e convida a gestora para uma festa? Ora... Difícil seria não interpretar como um certo “desespero” pelo isolamento que se encontra. Também não é razoável esquecer que a presença de Valmir no segundo turno não subiu sequer um 1% das intenções de voto de Emília, que já vinha embalada e sob forte clamor popular há muito tempo.
A presença de Valmir em Aracaju foi um mero jogo de cena para criar a narrativa futura de “ingratidão” da prefeita. O que, de fato, se concretizou, tendo em vista que Francisquinho nunca foi convidado para um ato oficial da campanha da hoje prefeita. Os dois já não “se batiam” e o próprio Valmir já estava afastado dos Amorins naquele período. Foi mais um ato de desespero e de construção dessa futura narrativa.
Aliás, Valmir é especialista nisso. Basta voltar algumas casas até o ano de 2017, quando do rompimento do prefeito com o grupo dos Telles de Mendonça. Haja desculpa esfarrapada para justificar a traição. Eita Valmir...
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