Grupo de oposição ganha força e escancara contradições de Rogério no PT

Senador começa a se sentir ameaçado e possível exaltação dos ânimos começa a preocupar aliados mais próximos.


20/06/2025 13:32

As candidaturas de Cássio Murilo (Presidente Estadual do PT) e de Sissa Carvalho (Candidata Municipal do PT de Aracaju) saíram de subestimadas pelo senador Rogério Carvalho (PT) para o status de competição voraz pelo comando do partido na Capital e no Estado.

Candidato ao cargo máximo do partido em Sergipe, Rogério expôs seu próprio nome na disputa e a possibilidade de derrota na eleição o tem tirado o sono. Aliados próximos se mostram confiantes, mas admitem que pode ter sido um erro estratégico se submeter a esse risco, pois a disputa acirrada, por si só, já representaria um notório enfraquecimento político interno do senador.

Essa desidratação é fruto de uma série de medidas autoritárias de Carvalho, que chegou a “empurrar goela abaixo” uma resolução que prioriza tão e somente a sua reeleição, bem como as de João Daniel e Chico do Correio, numa clara sinalização de que não pretende ver outros quadros ascenderem dentro do partido.

Mas há que se reconhecer, prioritariamente, que as escolhas da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), que tem como quadros o ministro Márcio Macêdo (PT) e o presidente Lula, para a disputa se mostraram, até aqui, acertadas. Sissa e Cássio são nomes com rejeição nula e discursos potentes, que expõem de maneira visceral o desastre da última década comandada por Rogério.

Os primeiros debates do Processo Eleitoral Direto (PED) do PT contaram com participações decisivas dos dois quadros. A tendência que se desenha é a de um crescimento ainda maior, o que preocupa aliados do senador, dados os ânimos exaltados que apresentou em 2013, ao protagonizar uma cena inaceitável de destempero emocional.


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