“Racha” com Emília e Amorim, voto na PEC da Blindagem: O inferno astral de Rodrigo


14/10/2025 18:58

O deputado federal Rodrigo Valadares está vivendo um momento de isolamento político, fruto de decisões recentes que desagradaram tanto aliados (e ex-aliados) políticos em Sergipe quanto a opinião pública. Na primeira situação, o “golpe” sorrateiro para tomar a presidência do PL estadual das mãos do empresário Edvan Amorim deu mais que certo. RV Usou da engenhosidade para vender a Bolsonaro e à direção do partido a imagem de bolsonarista de primeira ordem e de que, juntamente à sua esposa, a vereadora Moana Valadares, seriam os únicos legítimos representante do ex-presidente condenado no estado.

A articulação foi interpretada pelos pelos irmãos Amorim e pela prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, como traição e tentativa de fragilização da oposição, que está correndo contra o tempo para conseguir uma nova sigla partidária, esvaziar o PL, e ver como Rodrigo se sairá de agora em diante, marchando sozinho.

O voto favorável à PEC da Blindagem foi outra situação que deixou Rodrigo em evidência. De forma negativa, claro. A sociedade ainda não engoliu que um parlamentar, que se diz defensor da família, dos bons costumes, farto de atributos morais, tenha dito SIM a uma medida que, se fosse aprovada, seria um dos maiores retrocessos que o país poderia viver. Ele agiu tão convicto que nem a pressão social o fez recuar e pedir desculpas, ou mesmo “jogar um H” que não entendeu direito a proposta, como muitos fizeram quando viram o alvoroço tomando conta das redes sociais e das ruas.

O fato é que Rodrigo vive um inferno astral. Seu desejo de protagonismo foi (e é) tão grande que o impede de fazer uma breve avaliação impacto das suas decisões no seu, cada vez mais ruidoso, futuro político.


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