PF prende suspeitos de falsificar diplomas de medicina com tentativas de registros em Goiás, Sergipe e Bahia
Os integrantes do grupo criminoso responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade documental e uso de documento falso.
A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação Diploma Fácil, com o intuito de desarticular grupo criminoso voltado à falsificação e venda de diplomas de graduados em Medicina. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, nas cidades de Goiânia e Acreúna, em Goiás.
O grupo criminoso, que possui sede em Goiás, vendia diplomas falsos de graduação em Medicina em nome de instituições de ensino do Sul do país a formados em Medicina no exterior, com a promessa de que teriam sido extraídos das próprias Universidades. Para tanto, cobravam quantias de R$ 100 mil a R$ 150 mil por diploma falso.
Além da venda de diplomas, os investigados davam acompanhamento aos interessados quando estes compareciam ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para requererem registro.
A investigação, que se iniciou em abril de 2016, identificou seis tentativas de registro e dois êxitos, estes já anulados pelos CRMs. Os interessados tentaram registros, ao menos, nos CRMs localizados nos Estados da Bahia, Goiás e de Sergipe.
Os integrantes do grupo criminoso responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade documental e uso de documento falso. As penas conjuntas desses delitos podem chegar a 13 anos de reclusão.
Os graduados em medicina no exterior que contrataram os serviços do grupo criminoso são investigados por uso de documento falso, cuja pena máxima é de cinco anos de reclusão.
Será realizada entrevista coletiva às 14h30, no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal, localizada na Av. Edmundo Pinheiro de Abreu, 826, Setor Pedro Ludovico, Goiânia - Goiás.
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