Cães treinam resgate de pessoas desaparecidas na Serra de Itabaiana
O objetivo é fazer o bombeiro compreender melhor os sinais do animal.
Na última quinta-feira, 21, o Serviço de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (SBRESC) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) realizou uma simulação de resgate a pessoas desaparecidas. A ação foi realizada na Serra de Itabaiana (SE) e contou com a participação dos bombeiros militares capitão Alysson Carvalho, sargento Thiago Garcia, sargento Elielson Silva e cabo Carlos Alves, além dos cães da corporação, Fire, Emy, Jimmy e Sniper, que conseguiram encontrar as vítimas em três simulações diferentes.
Para o capitão Carvalho esse tipo de instrução é uma maneira de otimizar ainda mais o serviço do SBRESC. "É uma forma de entrosar ainda mais o serviço, fazendo com que os cães trabalhem em conjunto e os militares conheçam o perfil de cada cachorro na cena, promovendo a melhora da resposta da ação, buscando todos os recursos e melhorando as experiências nas mais diversas situações, como busca em mata, em mangue, subaquática e em escombros, além do trabalho na busca em casos de ocultação de cadáver", explica o militar.
O sargento Garcia concorda com a opinião do capitão Carvalho. "A nossa atividade de busca é realizada nas mais diversas situações, seja em estruturas colapsadas, como escombro e pessoas desaparecidas na mata, que na oportunidade, viemos treinar. Em todas elas os nossos cães devem estar prontos para responder e atender a sociedade sergipana", diz.
"Simulações como essa enaltecem, engradecem e melhoram a resposta do serviço do SBRESC, pois rotineiramente fazemos este tipo de treinamento para que a resposta dos nossos cães fique cada vez melhor", afirma o sargento Elielson.
Um dos fatores que contribuem para o sucesso da operação é o fato de o bombeiro ficar atento ao modo como o cão se comporta na ação. É o que diz o cabo Carlos Alves. "É importante observar o comportamento do cachorro em situações diferentes, como em estruturas colapsadas, em região de mata, em área de caatinga e de mangue, além de observar o comportamento do cão ante a presença da vítima, como ele faz para localizá-la".
Fonte: SSP-SE.
Quer receber gratuitamente as principais notícias do Política de Fato no seu WhatsApp? Clique aqui.