Policial militar é suspeito de matar policial civil no Centro de Aracaju
Segundo investigação, houve uma briga por causa de uma mulher. Fato aconteceu no fim da noite desta sexta-feira nas proximidades da Praça Fausto Cardoso.
A delegada-geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcony Cabral, concederam entrevista coletiva na manhã deste sábado (30), na Sala de Imprensa da SSP, e lamentaram a morte do policial civil Wilson Oliveira dos Santos, 51 anos, em uma briga com um policial militar.
Os gestores se solidarizaram com os familiares e afirmaram que os policiais não se conheciam. “Eles não sabiam da condição de policial do outro e começou uma discussão. Iniciou-se a troca de tiros e o policial civil acabou falecendo. Estamos aqui para lamentar esse fato e dizer que não afeta a relação harmônica e funcional entre nossas polícias”, explicou Katarina Feitoza.
O fato foi comunicado pelo próprio policial militar pelo 190, que aguardou a chegada do oficial de dia. A equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local do crime e coletou as primeiras informações com testemunhas. O militar prestou depoimento na Delegacia Plantonista e, logo depois, foi encaminhado ao Presídio Militar, onde aguarda decisão em audiência de custódia.
Segundo o coronel Marcony Cabral, o caso não afeta a relação entre as Instituições. “Os fatos estão sendo bem encaminhados, dentro do que prevê a lei. Situações como essas não vão comprometer a relação integrada entre nossas polícias”, afirmou o comandante.
Por SSP-SE.
Sobre o ocorrido, o secretário de Segurança Pública de Sergipe, João Eloy, lamentou profundamente o fato e ressaltou tratar-se de um caso isolado. Inclusive, lembrou de encontro que participou na última quinta-feira, 28, com representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o governador Jackson Barreto, no Palácio dos Despachos. A Abin homenageou a parceira entre as instituições de segurança, alegando que "a interação entre os órgãos de segurança encontrada em Sergipe foi a mais coesa do país". João Eloy disse que as duas polícias continuarão atuando em conjunto para combater a criminalidade.
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