Acusado de matar políticos em Sergipe e Bahia é preso no Pará
José Edileno estava com a prisão preventiva decretada pelo juízo da Comarca de Poço Redondo.
Um homem acusado de integrar uma quadrilha envolvida em crimes de pistolagem, José Edileno Alves do Santos, foi preso na cidade parense de Anapu em uma ação conjunta que envolveu 15 homens do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Polícia Civil do Pará.
José Edileno estava com a prisão preventiva decretada pelo juízo da Comarca de Poço Redondo, onde é suspeito de envolvimento na execução de um ex-vereador. O imóvel onde o acusado estava foi cercado e ele não esboçou reação.
O grupo criminoso, que também tem atuação na Bahia e em Pernambuco, vinha sendo investigado há oito meses pelo diretor do Cope, delegado Dernival Eloy. No final do mês passado, em uma operação conjunta das polícias de Sergipe e da Bahia na região de Pedro Alexandre (BA) foram presos Cleciano Vieira Santos, o "Gordo", 34, Adomarcos Silva Souza, o "Donga", 37, e Adagilson Nunes de Jesus, 48. Já Úilson Gonçalves de Souza, que estava armado com fuzil e escopeta calibre 12, reagiu a prisão e no confronto acabou baleado e morrendo depois de receber atendimento médico na unidade de saúde de Carira.
A sequência das investigações ficaram por conta do delegado Hugo Leonardo, que também compõe a equipe do Complexo. Nos levantamentos realizados nos últimos 15 dias, os policiais descobriram que Edileno estaria residindo na cidade paraense de Anapu, onde pretendia fixar residência e teria adquirido um imóvel no valor de R$ 170 mil. Diante da situação, uma equipe do Cope se deslocou até o Pará.
Para o delegado Hugo Leonardo o apoio dos policiais civis do Pará foram determinantes para o sucesso da operação. "O auxílio dos policiais paraenses teve primordial importância para que conseguíssemos localizar a residencia em que José Edileno estava escondido e assim conseguir prendê-lo", ressaltou o delegado acrescentando que há indícios do envolvimento do acusado no assasinato do presidente da Câmara, mas que essas informações só serão conprovadas após o seu interrogatório. No Pará, o Cope teve o apoio das equipes da Superintendência Regional do Xingu e das delegacias de Altamira e Anapu.
Fonte: SSP/SE.
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