Deputado Georgeo diz que interdição do matadouro prejudica cerca de 80 famílias, em Ribeirópolis

O procedimento que resultou no fechamento do matadouro foi instaurado pelo Ministério Público em 2014.


28/11/2017 08:02

O juiz da comarca de Ribeirópolis acatou pedido do Ministério Público Estadual e determinou liminarmente, a interdição do Matadouro Público da cidade em um prazo de 20 dias. A questão foi tema de pronunciamento do deputado estadual Georgeo Passos (PTC), que usou o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira, 27, com o objetivo de pedir apoio para solucionar o problema.

O deputado lembrou que com a interdição cerca de 80 famílias perderão sua fonte de renda. “Várias pessoas dependem do trabalho no matadouro e que agora não vão ter mais o que fazer. Não podemos deixar essas pessoas desamparadas”, afirmou. Georgeo disse que entende as exigências sanitárias feitas pelo Ministério Público e Adema, mas pediu que se encontre outro caminho para um entendimento.

“O matadouro é muito importante para a economia da nossa região. Não vamos aceitar essa decisão e vamos recorrer na Justiça, mas esperamos que as autoridades se sensibilizem para que tenhamos outra solução para este problema. Fica o pedido de ajuda para que possamos juntos encontrar um caminho para que esses pais de família não fiquem desempregados. Para que a gente possa o quanto antes reabrir esse local”, solicitou parlamentar.

O procedimento que resultou no fechamento do matadouro foi instaurado pelo Ministério Público em 2014 com o argumento de que o local oferece riscos de danos à saúde da população em razão das condições inadequadas de salubridade e higiene. O órgão solicita então adequações que somadas chegam a R$ 1 milhão.

Georgeo assegurou que a Prefeitura de Ribeirópolis não tem condições de fazer essas melhorias no momento. “É um valor muito alto e o município não tem como fazer isso sozinho neste momento. Precisamos de ajuda dos Governos Federal e Estadual para realizar as mudanças solicitadas. Vamos buscar ajuda, mas a nossa preocupação no momento é não deixar desamparados os trabalhadores que dependem do matadouro para sobreviver”, finalizou o deputado.


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