“O país está engessado por uma crise política”, afirma Bosco Costa à Rede Xodó

Por Daniel Villas-Bôas - Da redação Xodó News.


27/04/2018 22:27

Nesta quinta-feira, 26, o Jornal da Xodó entrevistou o suplente de deputado federal por Sergipe, Bosco Costa (PR). Tendo passado por diversas legendas partidárias, Bosco Costa criticou a quantidade de partidos existentes no Brasil.”O Brasil não vai sair desta crise sem fazer as reformas necessárias, entre elas a política. É um absurdo a quantidade de legendas que temos hoje. Acho que falta juízo da classe política quando se trabalha com 35 partidos”, avaliou.

Questionado sobre como se comportaria se estivesse com os recentes episódios envolvendo o ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, caso estivesse em Brasília, Bosco manteve o perfil firme de sempre e disse que estudaria os casos e não se curvaria às questões partidárias. ” Sempre pautei minha vida política na ética das minhas ações e posso assegurar que se errei não por corrupção, safadeza e  por omissão política”, afirmou.

Perguntado como avaliava administração estadual e o problemas que têm vindo à tona, o republicano lamentou que alguns gestores preocupem-se mais com a progressão pessoal do que com questões sociais tais como segurança pública , saúde e pagamento da folha.  “O mínimo que qualquer governo deve fazer é pagar os seus servidores em dia e oferecer saúde e segurança à população”, declarou.

Indagado como obter êxito nas urnas tendo em vista que o pleito de outubro irá confrontar a “nova” e a “velha” política, Bosco lembrou que a decisão ficará a cargo do eleitor e que este deve analisar o currículo dos seus candidatos.  “O momento político nacional e local é complicado. Faltando menos de 6 meses não sabemos que de fato será candidato. O Brasil atualmente vive uma crise política que se instalou no Congresso Nacional após o segundo mandato de Dilma que foi cassada por questões políticas. Nesses últimos 16 fomos empurrados para uma crise se precedentes e a prova está nas recentes prisões. O país está engessado por uma crise política, porém eu creio que a jeito. Não falta dinheiro, falta gestão. A população não pode se abster do processo e depois ficar apenas lamentando e esperando apenas a atuação do Judiciário”, pontuou.


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