Bosco lamenta crise na indústria calçadista e diz que setor é estratégico para a retomada do crescimento
Por Bosco Costa.
A Crise na indústria calçadista tem provocado desemprego no Brasil. A recessão no setor foi iniciada no ano de 2014, e sem uma resposta dos governantes, o problema persiste e tem provocado ajustes no quadro funcional, realidade preocupante para o estado de Sergipe.
Lutei pela construção de galpões de fábricas e conseguimos dentre os pleitos, a implantação de indústrias nos municípios de Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida. Através desta luta, conseguimos gerar mais de 1.000 empregos diretos, porém alguns anos depois, uma destas fábricas fechou as portas e a outra vem reduzindo o número de funcionários.
O setor calçadista atravessa momento pessimista. O empresário não vislumbra boas perspectivas para investir em equipamentos e novas tecnologias, no atual cenário do nosso país. Em Sergipe não é diferente, a falta de planejamento tem afastado novos investidores.
No último ano, a imprensa do nosso estado divulgou a abertura de três novas indústrias somente na região agreste. Fora prometido à reabertura das fábricas de Ribeirópolis e Carira e a criação de uma nova em Campo do Brito. Foi apenas mais uma das tantas promessas não cumpridas.
O setor calçadista atualmente emprega 294.590 pessoas no Brasil, mas vivencia crise nas vendas do varejo, que somaram 7,3%, em abril deste ano, em comparação ao mesmo período em 2017. Nas exportações, o mercado teve uma queda de 6,7%, no volume. Isso tem provocado demissões, e infelizmente o mercado só deverá reagir a partir de dezembro, com o lançamento de novas coleções.
Precisamos construir no ano vindouro um país de boas perspectivas para que o setor reaja e contribua para a retomada do crescimento.
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