Sukita: um político fora de série em Sergipe
Análise do jornalista Aparecido Santana.
Uma multidão acompanhou à saída do ex-prefeito Manoel Sukita, do Presídio Senador Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória. Embalado por músicas de campanha, o ex-prefeito fez uma verdadeira carreata em direção à cidade de Capela.
Foto: Erick O'Hara
De onde vêm essa força de Sukita? Filho de José Humberto dos Santos e Maria da Conceição dos Santos, Manoel Sukita nasceu no povoado Miranda, em Capela. Elegeu-se prefeito e se reelegeu com uma esmagadora vitória de 81,35% dos votos válidos. Seu grupo político perdeu em 2012, mas retornou ao poder através da então esposa Silvany, em 2016.
A ascensão meteórica de Sukita fez com que ele fosse cogitado entre os eleitos no pleito de 2018, para deputado federal. Das 08 vagas, contava-se 07, pois uma seria dele. Disparou nas pesquisas e, mesmo encarcerado, obteve um pouco mais de 16 mil votos.
Sukita atinge o ponto máximo do populismo. Este jornalista desconhece alguém na política atual que faça política como este capelense. É um político fora de série, que faz política 24 horas, 365 dias.
Sukita sabe tirar proveito dos piores momentos da sua vida. A história dele, por mais que seja manchada por polêmicas, prisões, condenações, ele carrega um brilho que poucos políticos desta geração carregam.
As letras dos jingles de campanha, de 2018, ressurgiram hoje, uma delas diz "por onde Sukita passa, o povo lhe abraça e, se a traição derrubar, ele levanta de novo". Alguém tem dúvida disso?
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