Moita Bonita: indefinição da oposição e continuísmo da família Costa na situação

Por Aparecido Santana.


03/01/2020 13:50

De pai para filho. Há mais de 50 anos que o sobrenome Costa é atestado de vitória no município de Moita Bonita. O clã Costa, liderado pelo deputado federal Bosco Costa, perdurou no século XX, e soube camuflar-se e romper o horizonte do século XXI com a mesma força política no município. Justiça seja feita a família Costa tem seus predicados e não possuem histórico que desabone as condutas de seus membros.

No grupo de situação, a ex-prefeita Glória Graziela Costa, filha de Bosco, entregou as chaves da prefeitura ao seu tio Marcos Costa e, agora, o próprio Bosco prepara seu caçula, Talles Costa, para suceder o tio.

Suceder, porque a situação do time contrário é periclitante. A família Sindô, que também é Costa, portanto, parente dos outros, ainda não sabe que caminho trilhar. Fabinho está impossibilitado pela justiça eleitoral, Edmilson depende do aval da justiça. Totalmente apto na família, neste momento, somente o vereador Jorge, irmão de Edmilson e Fabinho.

Tem o advogado e professor atuante Jorge Ferraz mas como é ligado aos Passos não se sabe qual a dimensão do apoio que terá de seus padrinhos de Ribeirópolis. Tem dona Maria José, liderança do Democratas que pode ter significativos apoios e enfim, construir a unidade da oposição em torno de seu nome. Além do vereador Gilvan, que tem o mesmo processo de Fabinho Sindô.

O fiel da balança deste sarapatel pode ser o atual vice-prefeito Paulo do Oiteiro. Atual vice, com prerrogativa de ir à reeleição, mas que luta, há anos, para ser o ungido da família Costa para encabeçar a chapa majoritária, sem nunca ter-lhe concedido “esta graça”. Ele tem assento no legislativo, na pessoa de seu filho, Paulinho, e pode ser o pêndulo que definirá a eleição em Moita Bonita.

2020 chegou e os moitenses podem acompanhar mais uma vitória da família Costa e as possibilidades aumentam com a união do grupo de situação.


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