Rejeição de Humberto Maravilha provoca preocupação de aliados em Umbaúba
Nesse cenário, as oportunidades começam a se abrir cada vez mais para nomes de oposição, que trabalham com a possibilidade de uma unidade
A rejeição do prefeito de Umbaúba, Humberto Maravilha (PSD), anda nas alturas e o reflexo dessa impopularidade tem começado a gerar situações desagradáveis para si e para os aliados que sonham com uma indicação para a disputa de prefeito no ano de 2024. O mais recente episódio que ligou o alerta do agrupamento ocorreu no último sábado, 10, quando o prefeito foi atingido por uma lata de cerveja durante discurso no palco em que minutos depois contaria com o show do cantor Zezo.
O episódio foi classificado como uma demonstração clara da impopularidade de Humberto Maravilha. Neste segundo mandato como gestor de Umbaúba, o prefeito parece ter abandonado o município e sua população, especialmente no período pós-eleições 2022, quando elegeu seu irmão Pato Maravilha (PL) ao cargo de deputado estadual.
Bastou o pleito passar e cortes serem anunciados na administração municipal. Centenas de pessoas passaram a ficar desempregadas da noite para o dia mesmo tendo sido coagidas durante a campanha eleitoral a levantarem a bandeira da campanha do deputado irmão de Humberto.
Política de Fato adiantou em abril deste ano que quatro nomes disputam a indicação de Humberto para a disputa de 2024, entre eles estão a vice-prefeita Professora Guadalupe (PSC); o secretário de Administração, Cleonâncio Fonseca; o presidente da Câmara, Gutto Prado (MDB) e a ex-primeira-dama, Dona Sônia (Cidadania).
Embora sejam bem quistos no cenário político local, nenhum deles hoje quer ver sua imagem atrelada a de Humberto. Até querem ser escolhidos pelo prefeito, pois sabem que a força da máquina pública pode fazer a diferença numa campanha, mas querem fazê-lo tendo suas imagens completamente deslocadas da péssima reputação desenvolvida pelo Maravilha.
Nesse cenário, as oportunidades começam a se abrir cada vez mais para nomes de oposição, que trabalham com a possibilidade de uma unidade. Nomes como os de Raimundo e Julinho da Cerâmica, além do ex-prefeito Anderson do PT são especulados, mas ainda não assumiram uma pré-candidatura.
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