Um apelo a Lula: Saia de cena e faça um gesto de pacificação do Brasil
Da Redação Política de Fato
Saber a hora de parar é tão importante quanto saber a hora de iniciar e, nisso, o presidente Lula (PT) tem pecado de uma maneira gritante e preocupante. A recente pesquisa Datafolha, apontando míseros 24% de aprovação do presidente, acendeu de uma vez por todas o sinal vermelho.
Antes de tudo, é preciso informar a você, leitor, que o autor deste artigo não faz coro ao bolsonarismo e tampouco ignora os gestos golpistas que parte da direita e do próprio ex-presidente fazem, mas também não faz “vista grossa” aos péssimos resultados econômicos que este governo apresenta, especialmente nos últimos meses. Além, sobretudo, da equivocada política de taxação que só prejudica os mais pobres.
Mas é justamente pelo contexto delicado da democracia brasileira que o presidente precisa fazer uma reflexão profunda e entender que já não consegue entregar ao país o trabalho de outrora.
Seja por incompetência de parte dos ministros que compõem o seu governo ou seja pelo cansaço natural que a idade e os anos de luta o trouxeram e as consecutivas falas desastrosas em eventos, Lula carece de um choque de realidade sobre o que está em jogo diante do fracasso do seu atual mandato: A “re”ascensão da extrema-direita nas entranhas do Palácio do Planalto.
É hora de se afastar dos bajuladores de plantão que tanto se beneficiam dos espaços de poder e avaliar que o cenário de pacificação pode se encontrar na escolha de um nome para disputar a sucessão. E esse nome, na opinião deste autor, é o do seu vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Próximo dos setores da esquerda, desde que topou ser vice de Lula, e amigo dos empresários, especialmente do setor industrial, Alckmin é um dos poucos do seu entorno que possui a capacidade de “agradar gregos e troianos” e, desta forma, postular o título de pacificador da nação.
Insistir em um quarto mandato com resultados tão ruins neste terceiro governo é “dar muita bola” ao fracasso e a vitória bolsonarista em 2026.
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