Banese “ganha corpo” e visibilidade nacional dois anos após decisão de Fábio: “Enquanto eu for governador, ninguém vende o Banese"


10/04/2025 19:25

É preciso "dar a César o que é de César" e reconhecer que, diferente de como se deu a operação de venda de parte da Deso, o movimento de fortalecimento do Banese pelo governador Fábio Mitidieri (PSD) foi pelo caminho inverso.

No início da gestão Fábio, o banco foi seduzido por uma proposta irrecusável do BRB (Banco Regional de Brasília) e a decisão de não vender uma fatia das ações do Banese parece ter sido um verdadeiro divisor de águas na história da instituição bancária.

É que, desde então, a instituição sergipana recebeu aportes que, juntos, somam a quantia de R$ 100 milhões. Esse montante possibilitou não apenas o aumento do capital social do banco, mas também se mostrou uma medida que efetivamente contribuiu para o desenvolvimento da economia do estado, com mais dinheiro disponível no mercado por meio da oferta de crédito a pessoas físicas e empresas locais.

Tendências nacionais, como o programa de pontos do Livelo, com recompensas que levam o consumidor sergipano a ganhar milhas nas suas operações de crédito, deram popularidade e registraram um lucro líquido de R$ 146,7 milhões em 2024: O maior da sua história.

O BRB, por sua vez, pode ser considerado um “case” de sucesso para inspirar o Banese. De simples banco estadual, ele é hoje o 16º no ranking nacional de ativos e recentemente teve 58% dos seus ativos comprados pelo Banco Master, fazendo-o dobrar de tamanho. Por lógico, o Banese seria beneficiado por essa operação atual, mas nada próximo do que o banco conseguiu atingir com os investimentos domésticos autorizados pelo próprio governador.

A mensagem parece clara desde o fim das negociações e a clara inspiração no processo vivido pelo BRB: Se eles podem, o Banese também pode!

Por Redação Política de Fato


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