A “novela” do comando da federação União/Progressistas
Nessa semana, os partidos União Brasil e Progressistas formalizaram a federação entre ambos, que terá a maior bancada da Câmara dos Deputados e contará com mais de 1.000 prefeitos.
A nível nacional, a superfederação, chamada assim em virtude da sua magnitude, será presidida, nos primeiros meses, de maneira compartilhada, pelos presidentes Antônio de Rueda, do União Brasil, e Ciro Nogueira, do Progressistas.
Em Sergipe, o comando da federação União Progressista, como foi batizada, está sendo objeto de intensas discussões políticas, tendo em vista que ambos os partidos possuem representatividade no congresso e têm o desejo de comandar a sigla.
O presidente estadual do União Brasil, o ex-deputado federal André Moura, já afirmou publicamente que o comando da federação em Sergipe ficará sob sua responsabilidade. Certamente essa decisão se daria pelo fato de o partido possuir dois deputados federais sergipanos e vários prefeitos no estado, inclusive em vantagem em relação ao companheiro de federação.
Por outro lado, o senador Laércio, que comanda o Progressistas no estado, concedeu entrevista, em tom de inconformidade, afirmando que isso não está decidido e a Nacional é quem deverá comandar os rumos da federação em Sergipe, alegando que o seu partido também possui dois parlamentares federais (um senador e um deputado).
A executiva estadual da federação ainda não foi formalizada e, até lá, muitas movimentações e rumores serão frequentes, afinal o comando de uma sigla tão poderosa é de interesse de qualquer liderança e deverá ser um importante encaminhamento de força política em relação ao pleito eleitoral de 2026.
Por Redação Política de Fato
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