Afobado na ambição de tomar o PL, Rodrigo "mete os pés pelas mãos" e vira alvo nº 1 de Amorim
O deputado federal Rodrigo Valadares, ainda filiado ao União Brasil e apenas aguardando a janela partidária para se desfiliar da sigla que o abrigou no último pleito, não tem medido as consequências do seu movimento atabalhoado para assumir o comando estadual do PL em Sergipe.
Com uma jogada que pode ser tratada como golpe, ele tem tentado - e deve conseguir - tomar o controle da legenda, que há anos vem sendo mantida pela família Amorim, especialmente por Edivan.
O projeto é claro: impulsionar sua candidatura ao Senado e lançar sua esposa, Moana Valadares, vereadora por Aracaju, como candidata a deputada, seja federal ou estadual. Tudo isso com Moana na presidência e a promessa de administrar diretamente um fundo partidário robusto, assegurado pelo presidente-mor da sigla, Valdemar Costa Neto.
Independentemente de conseguir ou não seu intento, o parlamentar, durante esse processo, passou a carregar um inimigo público: Edivan Amorim. Figura-chave do PL estadual, Amorim não apenas se sente traído, como também deve fazer o possível, e até o impossível, para impedir que Rodrigo conquiste a vaga ao Senado que almeja.
De quebra Rodrigo ainda corre o risco de perder espaços na gestão Emília. Até aqui ela tem tentado jogar panos quentes na situação, mas claramente mostra desconforto com a ambição do seu correligionário ambicioso.
Por outro lado, o irmão mais velho dos "Amorim`s" não quer saber de panos, toalhas, cobertores… nada quente! Ele já sinalizou que sairá do partido e mandou um recado claro a Rodrigo no Jornal da Fan FM: “Com ele eu não sento nem para beber água”, além de ter claramente nomeado Rodrigo como “traidor” em outra frase enviada para o mesmo programa.
Com uma ambição desenfreada, Rodrigo mostra que seu descontrole não é apenas na obsessão por Bolsonaro, mas também no jogo político. E este costuma ser cruel e não perdoa apressados, muito menos traidores.
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