Estância avança no ecoturismo com parceria entre poder público, ONG e Instituto Federal
Estância aposta em ecoturismo com assistência tecnológica e foco social
Na manhã desta segunda-feira (15), o município de Estância deu um passo importante para diversificar sua matriz turística. A Secretaria Municipal do Turismo, em ação conjunta com a Secretaria de Estado do Turismo, a ONG Centro da Terra e pesquisadores do projeto Ecotech do Instituto Federal de Sergipe (IFS), realizou visita técnica a roteiros do litoral estanciano com o objetivo de fortalecer e transformar o turismo local, agregando valor pedagógico e ecológico às experiências oferecidas.
De acordo o secretário municipal de Turismo, Allan Alberto, a comitiva estuda a expansão dos itinerários turísticos do município. “Estamos no Porto do Mato, avaliando o roteiro das marisqueiras e a possibilidade de torná-lo um percurso educativo e pedagógico”, afirma.
A iniciativa dialoga diretamente com o projeto de extensão “ECOTECH: ecoturismo com assistência tecnológica” do IFS, coordenado pela professora Márcia Maria de Jesus Santos. O projeto, que já apresentou a proposta da Trilha das Marisqueiras, integra educação ambiental e tecnologia, utilizando a metodologia outdoor learning — difundida em países nórdicos — para promover aprendizado em contato direto com a natureza.
A Trilha das Marisqueiras é mais que um passeio turístico: trata-se de uma ferramenta pedagógica que valoriza a memória e o modo de vida local, a gastronomia tradicional e a importância ecológica do manguezal.
Na sequência da agenda, a equipe também percorre o roteiro do peixe-boi, na Praia do Saco. O percurso integra a recém-apresentada Rota do Peixe-Boi-Marinho em Sergipe, iniciativa da Fundação Mamíferos Aquáticos que destaca a relevância da conservação e da educação ambiental.
“Trata-se de ampliar as possibilidades de roteiros em Estância, não apenas os comerciais e de lazer, mas também os ecológicos e pedagógicos, com fins educacionais”, conclui o secretário Allan Alberto, reforçando o compromisso da gestão com um turismo sustentável e de base comunitária, capaz de gerar desenvolvimento social e ambiental para a região.
Fonte: Genilson Máximo/SECOM
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