EXCLUSIVO: Matilde Santana confirma exoneração da Secretaria de Educação de Itabaiana

Comunicação foi feita extraoficialmente na última terça (11) pelo próprio prefeito Valmir de Francisquinho.


14/07/2017 12:22

Por Iane Gois

 

Há pouco mais de um ano à frente da Secretaria Municipal de Educação de Itabaiana (SE), Matilde Santana, esposa do ex-vereador Moacir Santana, deixará de exercer a função anteriormente desempenhada pela vice-prefeita Carminha Mendonça.

Os rumores da exoneração já circulam pela cidade, mas sem a oficialização por parte da Secretaria de Administração. Segundo Adailton Sousa, que responde pela referida pasta, até o momento não chegou nada de concreto. “Já ouvi boatos, mas oficialmente não chegou nada pra mim”, assegurou o gestor.

Apesar do desconhecimento no setor responsável pelas portarias de contratação e exoneração, a destituição do cargo foi confirmada pela própria Matilde, que no próximo dia 30 encerra o ciclo no cargo municipal.

Questionada sobre a ciência da demissão, Matilde falou que na última terça (11) recebeu a informação do próprio prefeito, Valmir de Francisquinho, que notificou da permanência somente até o final do mês.

Sobre o trabalho prestado, a professora garantiu ter sido uma experiência positiva e que a enriqueceu em termos profissionais, ressaltando que o que poderia ser feito, dentro das condições oferecidas, foi assegurado.

“Saio de cabeça erguida. É um cargo político e por isso é normal a exoneração. Fui avisada pelo prefeito que permaneço até o próximo dia 30 e até lá seguirei dando o meu melhor”, ponderou a educadora.

Em outubro de 2016, cerca de quatro meses após a posse, boatos dando conta do afastamento da professora também ‘povoaram’ os bastidores da política, quando os ruídos de rádio corredor davam conta de uma suposta chateação do agrupamento de situação com Moacir, que em dado momento precedente às eleições teria se mostrado duvidoso quanto a quem apoiaria. À época, contudo, a demissão foi apenas fofoca.

Ainda não se sabe quem sucederá Matilde, assim como permanece uma incógnita o motivo da decisão. Pessoas diretamente ligadas à Valmir asseguram que não se trata de descontentamento em relação à prestação de serviço, mas um "freio político" que é reflexo do passado.


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