“Já comuniquei a prefeita Vera que não votarei em Fábio Reis”, declara petista

Quadro histórico dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), tendo sido contemporâneo de Marcelo Déda e José Eduardo Dutra, im momoriam, e um dos políticos mais exitosos no cenário politico de Nossa Senhora Aparecida, o vereador José Erinaldo Santana, o Erinaldo da Cruz, admite que não votará no deputado federal Fábio Reis (PMDB) em 2018.

De acordo com o parlamentar aparecidense, a postura de Fábio ao votar no impeachment da ex-presidente Dilma, por exemplo, inviabiliza qualquer tipo de apoio. “Não há a menor possibilidade de votar neste deputado em 2018. Não escondo de ninguém minhas decisões e já comuniquei a prefeita Vera”, enfatiza. Erinaldo se diz decepcionado com o deputado e que ele ajudou a derrubar “uma presidente honesta e eleita pelo voto do povo”. “Nosso partido ajudou na expansão universitária, tirou milhões de brasileiros da pobreza e muitos benefícios adquiridos pelo povo e então vem um deputado e vota contra isso eu não entendo”, afirma o petista. As declarações foram feitas durante entrevista concedida ao programa Jornal da Tarde, apresentado por Aparecido Santana e Iran Gonçalves, na Rádio Educadora de Frei Paulo 1440 e repercutiu em Nossa Senhora Aparecida.

Erinaldo defende o nome de Rogério Carvalho para a chapa majoritária e a aliança com o grupo de Jackson Barreto. “A permanência desse grupo que muito trabalhou por Sergipe é a garantia que as forças progressistas continuarão a frente do Executivo estadual e trabalhando por obras que realizam sonhos como a rodovia que liga Cruz das Graças a Rota do Sertão, idealizada pelo então governador Marcelo Déda e iniciada agora com Jackson”.

Perguntado se a Oposição em Aparecida é muito pacata, o vereador concordou e admitiu que isso facilita “a vida da prefeita”. “São meus amigos, na Câmara nos tratamos com cordialidade, mas não costumam ir para o embate mais forte. De vez, em quando, o vereador Djenaldo, o Sibido, é quem cobra mais”, relata.

Esclarecendo 2016

Sobre a sua pré-candidatura a prefeito ventilada em entre meados de 2015 e 2016, afirma que de fato ocorreu e foi prometido textualmente pela prefeita Vera, que na época se encontrava fragilizada pela perda do esposo. “Vera tinha direito a reeleição mas me chamou e disse que eu seria o candidato a prefeito do grupo. Ela me chamou e me comunicou. Como ela estava enlutada pela perda, eu aceitei. Em seguida, Vera mudou de ideia e foi a releição com meu apoio. Agora se não fosse ela a candidatada não teria votado”, esclarece.

Candidatura em 2020

“Qualquer cidadão que more e tenha domicílio eleitoral em Aparecida tem direito a pleitear a sucessão de Vera. Perguntado sobre a possível candidatura do presidente da Câmara, Alexsandro Totô, foi enfático: “ele é de uma família tradicional e tem esse direito, mas se o cavalo passar selado quem sabe eu possa também”, brincou.

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