Capital da Política: o rádio como mecanismo político-partidário e a volta de Edivanildo Santana
O rádio asfixiado pelo atrelamento político.
Por Aparecido Santana/ Opinião
Mais de 30 anos no batente, com passagens por quase todas as rádios do Estado. É com toda essa bagagem que o conceituado jornalista/radialista Edivanildo Santana retorna ao rádio para conduzir o “Na Boca do Povo” na FM Princesa, 99.3.
Edivanildo retorna à comunicação itabaianense, em talvez um dos momentos que o rádio esteja mais asfixiado pelo atrelamento político. As lideranças falam em suas rádios para seus ouvintes. Em regra geral, Luciano não vai à FM Itabaiana e nem a Capital e Valmir não vai à Princesa.
Com estilo menos parcial, porém com as mesmas amarras, Edivanildo é uma grande aquisição para a Princesa FM, e por assim dizer do agrupamento de oposição do seu compadre Luciano Bispo (PMDB). É de se esperar que neste retorno marcado para o dia 04 de setembro, o Marinhola como é conhecido por muitos, dispute ferrenhamente a audiência de 12 às 14h, com o fenômeno do rádio, Francis de Andrade, a “Voz da Democracia”.
O retorno recente do Alerta Total da Princesa com Eugênio Santana cessou um período de apogeu de Valmir de Francisquinho (PR), que dominou a imprensa, alardeando feitos de sua administração, sem correr o risco de ser criticado, e quem se atrevesse a fazer seria retirado do ar, como aconteceu nos últimos dias com o polêmico Alex Henrique da Capital do Agreste, que chegou a ser cogitado para assumir o horário reservado para Edivalnildo.
Às vésperas do pleito de 2018, o rádio itabaianense promete ferver com um caldeirão de denúncias e críticas, que deve apimentar as rodas de conversas na cidade Serrana, que tomou pra si o titulo da Capital da Política.
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