Rogério, Rodrigo, Yandra, Ícaro: A salada que enfraqueceu a Lei de Ficha Limpa e que só Alessandro foi contra
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (02) o Projeto de Lei Complementar 192/2023, que altera a contagem do prazo de inelegibilidade e, na prática, afrouxa a Lei da Ficha Limpa. A proposta limita em 8 anos o período de inelegibilidade e agora segue para sanção presidencial.
E em Sergipe, ao que parece, os parlamentares se uniram em uma “salada mista ideológica” para aprovar o projeto. O único que parece não ter entrado no “trenzinho da alegria” foi o senador Delegado Alessandro (MDB), mas saindo da esquerda (Rogério Carvalho), - passando por Yandra, Thiago de Joaldo, Ícaro de Valmir - até chegar à direita (Rodrigo Valadares) - que, é preciso dizer: se ausentou da votação -, a junção beirou a perfeição para afrouxar e facilitar a vida dos corruptos no ambiente político.
Nas suas redes e à imprensa, o senador Alessandro Vieira se posicionou firme contra o projeto, reafirmando sua defesa da lei. O delegado, aliás, sempre pontuou e bateu na tecla da importância desse mecanismo para conter corruptos nos espaços políticos.
Ledo engano de quem acha que tudo que é feito aos olhos do público se assemelha com a verdade: votações como essa provam, na prática, o verdadeiro circo de horrores da política sergipana e nacional, onde nada que é discutido em quatro paredes bem reservadas tem cunho ideológico ou social.
A verdade nua e crua vez ou outra bate duro na cara dos sergipanos e brasileiros e esse foi um dos casos mais explícitos de exemplificação do quanto a política se tornou um produto de favorecimento pessoal, bem distante dos sonhos de projetos coletivos que a sociedade espera.
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